4 coisas pra NÃO fazer na Itália

Você já sabe que não é pra por ketchup na pizza (ou, sinceramente, em qualquer coisa) nem cortar o macarrão, né? Então, não vou falar disso nesse post!

Pensei em algumas coisas que aprendi na marra, morando na Itália, e que acho que podem ser úteis também pra quem vem visitar, passar uma temporada ou pra construir uma vida mesmo.

Vale lembrar: eu moro na região do Veneto, mas acho que essas dicas se aplicam, de modo geral, ao país todo! 😉

Olha só:

1. Falar com desconhecidos com “tu”

Um estudo básico da língua italiana vai te ensinar que eles usam a terceira pessoa do singular, o “lei”, para falar com idosos, autoridades ou até quem você não conhece. É uma forma mais cordial, tipo o “usted” do espanhol. E o pessoal leva isso BEM a sério aqui, a ponto de reclamarem com o gerente que você pediu “scusa” e não “scusi” (se eu tô contando, é porque já aconteceu, rs).

Isso vale também pra quando forem falar com você: perdi as contas de quantas vezes alguém estava falando comigo e eu achei que estava se referindo a alguma mulher que eu não sabia quem era – “lei” também é “ela” em italiano!

Foto por Cristina Gottardi/Unsplash – unsplash.com/@cristina_gottardi

Não entender o coperto

Não tem gorjeta na Itália, mas é comum a cobrança do coperto. É tipo uma taxa de serviço, que custa cerca de 2 euros normalmente, e todo restaurante que faz serviço à mesa cobra. E é cobrado por pessoa! Ou seja, dependendo do valor da conta e do tamanho da sua mesa, pode ser menos de 10% do total, ou pode ser uma porcentagem bem maior que essa e te dar um susto na hora de ver a conta.

Uma forma  de evitá-lo é perguntar se o lugar faz serviço direto no balcão. Isso é comum especialmente em lugares tipo bares e lanchonetes, nos quais você PODE fazer seu pedido ali, pagar, pegar sua comida e levar até a mesa. MAs não é todo restaurante que tem, então não custa perguntar antes.

Foto por Cristina Gottardi/Unsplash – unsplash.com/@cristina_gottardi

Leia também: 5 hábitos italianos para levar de volta para o Brasil

Comer perto de pontos turísticos

Já que estamos falando de comida, vale reforçar o clássico de qualquer cidade: a comida perto de pontos turísticos provavelmente será cara e ruim. Ou, pelo menos, não vai valer o que você vai pagar por ela!

Mas, se tratando de Itália, em que a comida é internacionalmente conhecida, que a gente pensa na Julia Roberts comendo pizza de olho fechado, que o lugar onde a farinha foi plantada faz toda a diferença na receita, esse ponto é ainda mais importante. Você quer comer BEM, né?! Então, procure indicações de restaurantes antes da viagem e se programe para inclui-los no roteiro.

Minha cabeça bloqueou o quanto custou esse macarrão na frente do Duomo em Milão, mas eu garanto que foi mais do que merecia.

Ignorar as ciclofaixas e ciclistas

Muitas cidades aqui vêm a bicicleta como um meio de transporte comum, tão comum que até idosos e crianças andam pra cima e pra baixo com elas. Não há ciclofaixas por todo lugar, mas, quando existem, muitas vezes elas dividem espaço com os pedestres. Por isso, fique atento para não fechar um ciclista sem querer, ou até causar um acidente. Normalmente, eles buzinam pra avisar que estão chegando, mas não custa nada você ficar de olho também.

O mesmo vale se você estiver de bicicleta: vamos de bom senso, né? Respeite as leis de trânsito e fique atento à velocidade e aos seus arredores.

Conclusão: assim como em qualquer lugar do mundo, bom senso, respeito e atenção às diferenças culturais que você pode encontrar são peças-chave pra uma boa experiência 😉

Tem outras coisas que você lembra que as pessoas NÃO devem fazer na Itália? Conta nos comentários!

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Giovana mal pode esperar pela terça-feira à tarde na qual estará tomando um drink numa praia no Mar Mediterrâneo rindo muito de tudo isso. Enquanto isso, escreve sobre viagem e morar no exterior por aqui!